sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quadrilha na Paróquia São José














































Momento Mariano nas famílias




Dízimo e oferta: qual a diferença?

Em Levítico 27, 30 podemos ler que “Todos os dízimos da terra, tomados das sementes do solo ou dos frutos das árvores são propriedade do Senhor: é uma coisa consagrada ao Senhor.”  Desta forma, o dízimo é a devolução do que pertence a Deus, pois é propriedade do Senhor que estava sob nossa tutela. Se devolvemos o que pertence a Deus, o que nos sobra é nosso por obra e graça de Deus e podemos fazer uso conforme nossas necessidades. No entanto, a nossa generosidade cristã nos impulsiona muitas vezes a compartilhar com nossa comunidade parte do que é nosso. Esta contribuição feita a partir do que nos pertence, após devolver o que pertence a Deus, é uma oferta.
Portanto, o Dízimo não nos pertence, pertence a Deus e por isso Lhe deve ser devolvido. Já a oferta é compartilhar parte do que é nosso por direito e, portanto, é expressão de generosidade para com os irmãos e amor e gratidão a Deus por tudo que Dele recebemos. Cada um que dá as suas ofertas com alegria, é co-participante da obra do Senhor, construída com aquela oferta. Tanto o dízimo quanto a oferta devem ser medidos conforme o coração, porque o coração tem a medida do amor e da justiça, da abundância e nunca da miséria. Quando eu conheço as necessidades da minha comunidade, dos meus irmãos, devo corresponder a estas necessidades.
Seja dizimista e continue colaborando com suas ofertas! Procure o Plantão do Dízimo, antes de cada Missa ou na Secretaria Paroquial, para fazer a sua devolução mensal, pois de “graça recebestes, de graças deveis dar”.

Agosto é mês Vocacional

Já é costume no Brasil a motivação dos meses temáticos trabalhados em sintonia com o calendário litúrgico: mês de Maria (maio), do Sagrado Coração (junho), das Vocações (agosto), da Bíblia (setembro), Missionário (outubro) e assim por diante. Essa tradição foi surgindo aos poucos e entrando nas celebrações de nosso povo. A motivação central era a de se reforçar a importância de um determinado tema para que o mesmo se tornasse conhecido. 
O mês de agosto é conhecido como o mês vocacional. Apesar do tema vocação ser abordado no mês de agosto, temos a consciência de que a preocupação vocacional deve ser constante na vida de nossas comunidades e não, apenas, restrita a um mês específico.  
O referido mês tem sua origem logo após o Concílio Vaticano II. Com o objetivo de despertar a consciência das comunidades para a co-responsabilidade com as vocações, de modo especial com a vocação consagrada. Em 1970 surgia a primeira experiência do mês vocacional no Brasil. Esta iniciativa deu certo e, em 1981, a Assembleia Geral da CNBB instituiu o mês de agosto como mês vocacional para todo o Brasil. De fato, de norte a sul do Brasil, o mês de agosto é conhecido e celebrado com grande criatividade. A consciência vocacional está presente em grande número de nossas comunidades. 
Vale a pena recordar o que celebramos no mês de agosto: no primeiro domingo destacamos o dia do padre, a motivação é a festa de S. João Maria Vianey, lembrada no dia 04 de agosto, padroeiro dos párocos. A vocação aqui recordada é a do padre diocesano. No segundo domingo celebramos a vocação ao matrimônio. Nesse Domingo celebramos também o dia dos pais, recordamos, então, o chamado a gerar vida, a continuar com a obra criadora de Deus. Ser pai e ser mãe, constituir família, assumir um estado de vida na Igreja. Motivados pela festa da Assunção de Maria, modelo de todos aqueles que dizem sim. Celebramos no terceiro domingo a vocação consagrada, feminina e masculina. No quarto domingo trazemos presente todos os ministérios leigos e, de modo especial, os catequistas. No ano em que o mês de agosto tem cinco domingos, no quarto celebramos os ministérios leigos e no quinto, o dia do catequista. 
A vocação é a resposta de Deus providente a uma comunidade orante, diz o documento de Puebla. Rezemos pelas vocações e façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para cumprir o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe” (Mt 9,38). 

Pe. Ricardo Caricati